(de idéias incompletas)
O amor é como a palavra mogno.
Sob a língua, é líquido e
vermelho,
dócil à fala, às vorazes vozes
que se apagam
e se acendem: o amor é o estado
das coisas quando repousam.
É lícito, livre e leve: feito
a folha que cai,
brandeando o ar.
Aromático,
Aromático,
como as manhãs que te entrego
nesta primavera.