(de idéias incompletas)
O amor é como a palavra mogno.
Sob a língua, é líquido e
vermelho,
dócil à fala, às vorazes vozes
que se apagam
e se acendem: o amor é o estado
das coisas quando repousam.
É lícito, livre e leve: feito
a folha que cai,
brandeando o ar.
Aromático,
Aromático,
como as manhãs que te entrego
nesta primavera.
7 comentários:
Lindo poema! Quanta sensibilidade. Gostei muito.
Beijos, Marcelo.
Adoro a doçura do que vc escreve!
Tá afim de recombinar aquela cerveja que nunca aconteceu?
"amor é o estado das coisas quando repousam"... e na primavera elas brotam.
belo!
Lindo Marcelo!
Lindo, lindo =)
" o amor é o estado
das coisas quando repousam."
tanta suavidade para falar das coisas...
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