Um pouco dos dedos, dos pômulos, dos dentes, das gengivas. Um tanto dos sonhos, dos beijos, das brigas, das intrigas:
um tanto quase que perdido entre teu corpo e minha alma, entre o vão das coisas que se partem às quatro horas da tarde nas ventanias, nos vendavais, nos verões: coisas que ficaram perdidas
entre manhãs
dominicais: um tanto quanto que quase enlouqueci
quando vi teu
corpo
recender a este cheiro incomparável que é da infância,
um perfume molhado, quase úmido
que percorria minhas narinas, meus músculos, minhas fortificações: escrevi
teu nome
nos pântanos de minhas veias, em meus rios de vertigem, nas minhas cóleras de amor.
domingo, 9 de agosto de 2009
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1 comentários:
Nossa, cada poema que leio é mais forte, mais sensível que o outro. Parabéns! Gostei muito daqui. Vc que me lembra meu maior ídolo Drummond.
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