quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A última conceitual

Eu fico esperando que tua imagem
surja
nos cantos mais escuros e obscuros: fico te admirando
nas entranhas da aurora, quando
ouço
os gases que as manhãs produzem se dissiparem em cores.

Eu fico te vendo e te observando
dentro de mim, como um amuleto que carrego há décadas,
um canivete, uma fotografia três por quatro,
como uma memória escancaradamente escondida nos meus cabelos.

6 comentários:

Lara Amaral disse...

Bonitos versos, Marcelo. Gostei! Aqui, como sempre, muito poético e amável. Abraço!

Renata de Aragão Lopes disse...

"como um amuleto
que carrego há décadas,
um canivete,
uma fotografia três por quatro,
como uma memória
escancaradamente escondida
nos meus cabelos."

Que LINDO, Marcelo!

Uma lembrança em objetos
- e um deles lhe traz sorte!

Um memória
- por si só, já escondida -,
mas, aqui,
de uma forma surpreendentemente
escancarada!
E, por mais uma vez, palpável,
porque em seus cabelos...

Quanta poesia!
Amei!

Um beijo,
doce de lira

Anônimo disse...

Marcelo... que bonito! Obrigada pela tia visita e pelas tuas palavras. Retribuo teu carinho. Bj

Unknown disse...

Gostaria de ser a memória escancaradamente escondida nos cabelos de alguém...
Ou a foto 3x4 guardada...

Parabéns pelo texto Marcelo. Apaixonadamente maravilhoso!!!!!!

Grde beijo!!!!!!!!

Anônimo disse...

Passei aqui de novo... bj bj

Anônimo disse...

Passei aqui de novo... bj bj