sábado, 24 de outubro de 2009

- Entrega a ela pra mim?

(de idéias incompletas)

O amor é como a palavra mogno.
Sob a língua, é líquido e
vermelho,
dócil à fala, às vorazes vozes
que se apagam
e se acendem: o amor é o estado
das coisas quando repousam.

É lícito, livre e leve: feito
a folha que cai,
brandeando o ar.
Aromático,
como as manhãs que te entrego
nesta primavera.

7 comentários:

Lara Amaral disse...

Lindo poema! Quanta sensibilidade. Gostei muito.

Beijos, Marcelo.

Carla disse...

Adoro a doçura do que vc escreve!

Patricia disse...

Tá afim de recombinar aquela cerveja que nunca aconteceu?

Stefânia disse...

"amor é o estado das coisas quando repousam"... e na primavera elas brotam.

belo!

Angela disse...

Lindo Marcelo!

Lí! disse...

Lindo, lindo =)

Carla disse...

" o amor é o estado
das coisas quando repousam."

tanta suavidade para falar das coisas...