(com o pensamento em Hölderlin)
fica na fruta
teu gosto
ao mordê-la: casca
que se dissolve.
(ouvindo a manhã
despedaçar-se entre mim,
ouvindo apenas
este rugir de ossos e aços que a aurora
produz: azul)
de poema em poema
faço meu chão, um sulco
na solidão.
domingo, 29 de novembro de 2009
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4 comentários:
Marcelo, ler-te me dá leveza.
Lindo!
=)
Beijos.
...e por essa ausência... o poema que mais me encantou, até agora.
Angela :)))
de poema em poema
faço meu chão, um sulco
na solidão.
putz, babei!
simplismente lindo.......
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