terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ela

As manhãs prostradas em jasmim.
Ouço fundir o ouro de teus cabelos no vento
e a voz a dilatar-se: delato toda minúcia de viver.

Sou o que tenho:
estes pés que partem para um paraíso
estas mãos que manejam frases,
esta tipografia de um corpo a enlouquecer.

9 comentários:

Marcelo disse...

PS: tentando buscar minha linguagem - quase inocente, quase de menino - de uns dois anos atrás.

Quem viu o burguesia naquela época, talvez se recorde do cheiro destes versos. :)

Lara Amaral disse...

Não conheço o burguesia de antes, mas esse seu lirismo é irremediável e eu adoro =). Abraços!

Fernanda Toledo disse...

Ah, tenho sim - meu orkut tá meio 'camuflado' no meio dos outros links!
(Prefiro que as pessoas não me encontrem, eu acho...)
Eu gosto do seu blog.

Fernanda Toledo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Vim espiar!

Késia Maximiano disse...

Vc é aquilo q tem: uma bagagem cheia de histórias pra contar, e essa vontade de ir sempre além..
Adorei!!!

E o sobre o comentário la no Japonês em braile:
Ele ainda há de nos matar sim... Mas vamo combinar... Q lindo q é morrer de amor! rs

Beijos

Fernanda Toledo disse...

Ixi, não dá pra adicionar? Essa parte, juro!, não é voluntária!
Me passa o seu orkut então, eu te adiciono!

Patricia disse...

O menino, quase incocente, ainda está aí.

Patricia disse...

E a minha dislexia também haha